Como funciona?
O funcionamento dos termopares foi descoberto em 1822, pelo físico Thomas Seebeck. Este constatou que a junção de dois metais gera uma tensão eléctrica que é função da temperatura (Efeito de Seebeck). Embora praticamente se possa construir um termopar com qualquer combinação de dois metais, utilizam-se apenas algumas combinações normalizadas, isto porque possuem tensões de saída previsíveis e suportam grandes gamas de temperaturas.
Existem tabelas normalizadas que indicam a tensão produzida por cada tipo de termopar para todos os valores de temperatura que suporta. Para se fazerem medições exactas da tensão devemos compensar a tensão produzida pela ligação do voltímetro, o que é feito recorrendo a uma técnica conhecida por compensação por junção fria.
Os termopares disponíveis no mercado têm os mais diversos formatos, desde os modelos com a junção a descoberto que têm baixo custo e proporcionam tempos de resposta rápidos, até aos modelos que estão incorporados em sondas. Está disponível uma grande variedade de sondas, adequadas para diferentes aplicações (industriais, científicas, investigação médica, etc...).
Quando se procede à escolha de um termopar deve-se ponderar qual o mais adequado para a aplicação desejada, segundo as características de cada tipo de termopar, tais como a gama de temperaturas suportada, a exactidão das leituras, entre outras.
Alguns tipos de Termopar:
· Tipo K (Cromel / Alumel)
· Tipo E (Cromel / Konstantan)
· Tipo J (Ferro / Konstantan)
· Tipo N (Nicrosil / Nisil)
· Tipo B (Platina / Ródio-Platina)
· Tipo R (Platina / Ródio-Platina)
· Tipo S (Platina / Ródio-Platina)
· Tipo T (Cobre / Konstantan)