sábado, 1 de dezembro de 2007

Desionização!!

O que é?

A desionização (também chamada permuta iónica) é muito usada em laboratórios para fornecer água purificada conforme necessária. Aniões e catiões presentes na água de alimentação são removidos pelas resinas de permuta iónica e substituídos por iões de hidrogénio e hidróxilo da resina. Os iões de hidrogénio e de hidróxilo combinam-se para formar moléculas de água.
Como funciona?
A permuta iónica troca iões de hidrogénio por contaminantes catiónicos e iões de hidróxilo por contaminantes aniónicos presentes na água de alimentação. Os leitos de resinas de permuta iónica são constituídos por pequenos grânulos esféricos através dos quais passa a água de alimentação. Ao fim de algum tempo, os catiões e aniões terão substituído a maior parte dos pontos de hidrogénio e hidróxilo activos nas resinas e os cartuchos necessitarão de ser substituídos ou regenerados. [animação >>]

Hemodiálise????

O que é a Hemodiálise?


A Hemodiálise é o processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue como a creatinina e a ureia. A hemodiálise é realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crónica ou aguda, já que nesses casos o organismos não consegue eliminar tais substâncias devido à falência dos mecanismos excretores renais.


Como funciona?


A separação por diálise é um processo lento num método pelo qual moléculas grandes, como é o caso do amido e das proteínas, e moléculas pequenas, como é o caso da glucose e dos aminoácidos, em solução poderem ser separadas por difusão selectiva através de uma membrana semipermeável.
Na hemodiálise, o sangue é obtido de um acesso vascular, unindo uma veia e uma artéria superficial do braço (cateter venoso central ou fístula artério-venosa) e impulsionado por uma bomba até ao dialisador. No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise através de uma membrana semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e a solução. Após ser retirado do paciente e passado através do dialisador, o sangue “filtrado” é então devolvido ao paciente pelo acesso vascular.
As máquinas de hemodiálise possuem vários sensores que tornam o procedimento seguro e eficaz. Os principais dispositivos presentes nas máquinas de diálise são: monitor de pressão, temperatura, condutividade do dialisato, volume de ultrafiltração, detector de ar, etc.
Uma sessão convencional de hemodiálise tem, em média, duração de 4 horas e frequência de 3 vezes por semana.



Existem perigos durante a hemodiálise?
Durante a hemodiálise pode ocorrer a coagulação do sangue. Para tal não acontecer pode ser usada heparina não fraccionada ou de baixo peso molecular. A diálise sem heparina deve ser usada sempre em pacientes com alto risco para sangramento. Para isso utiliza-se alto fluxo de sangue e lavagem do circuito com soro fisiológico a cada 30 minutos.
Os factores que favorecem a coagulação do sistema são: baixo fluxo de sangue, hematócrito (percentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue) alto, cateter endovenoso, alta taxa de ultrafiltração e transfusões intradialíticas.
O paciente não recebe anticoagulação quando a pressão arterial estiver com a diastólica acima de 110mmHg, exemplo: 190x120mmHg; uma vez que tal situação aumenta o risco de ocorrência de um acidente vascular encefálico de origem hemorrágica.